Programação estimula o desenvolvimento dos negócios de produtores rurais organizados em associações/cooperativas
As ações iniciadas em janeiro nos municípios do ‘Projeto Território da Cidadania – Velho Chico’ prosseguem em fevereiro. Elas reúnem uma série de capacitações, que beneficiam setores como mandiocultura, ovinocaprinocultura e piscicultura. Velho Chico é a designação popular para o Rio São Francisco.
O Projeto do Território do Velho Chico, com gestão do Sebrae/BA, tem como público-alvo produtores rurais organizados em associações/cooperativas, assentados, quilombolas, colônias de pescadores e grupos indígenas na área de abrangência do Território Velho Chico ligadas às atividades da caprinocultura, mandiocultura e piscicultura.
A iniciativa tem como objetivo apoiar o desenvolvimento do território Velho Chico por intermédio do fortalecimento, modernização, aplicação e consolidação dos pequenos negócios existentes, com foco na comercialização, com ênfase na cooperação e aumento de renda.
Isso será feiro através de uma série de ações, como capacitações, consultorias tecnológicas, gerenciais, de mercado, consultoria em associativismo e cooperativismo, seminários, missões técnicas e comerciais, participação em feiras e etc.
Para esse ano, a meta é aumentar em 80% a renda dos agricultores inseridos no projeto, em 30% os novos negócios provenientes da caprinocultura, da mandiocultura e da piscicultura e incrementar em 30% a geração de novos empregos no segmento de produção de caprinos, mandioca e peixes.
O Território da Cidadania Velho Chico, na Bahia, abrange uma área de 46.334,80 Km² e é composto por 16 municípios: Barra, Bom Jesus da Lapa, Brotas de Macaúbas, Carinhanha, Feira da Mata, Ibotirama, Igaporã, Malhada, Matina, Morpará, Muquém de São Francisco, Oliveira dos Brejinhos, Paratinga, Riacho de Santana, Serra do Ramalho e Sítio do Mato.
A população total do território é de 362.678 habitantes, dos quais 198.558 vivem na área rural, o que corresponde a 54,75% do total. Possui 29.822 agricultores familiares, 8.759 famílias assentadas, 27 comunidades quilombolas e 3 terras indígenas. Seu IDH médio é 0,62.
Comentário: Podemos encarar este fato como o inicio de um grande avanço no desenvolvimento local e regional dessa área da Bahia a principio, pois, nada melhor do que capacitar a população ribeirinha para atender a demanda que o mercado requer. Com isso, trás a solidificação dos pequenos negócios, o desenvolvimento da tecnologia, aumenta –se a possibilidade de competir com o produto mais barato, elevando assim, a economia entre outros. Concluindo, uma coisa depende da outra, com a junção de todos os benefícios, conseqüentemente chegará a um alto índice do IDH.
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