terça-feira, 9 de novembro de 2010

Sistema de Dessalinização - Regularização fundiária e acesso à água - Revitalização Hidroambiental da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco - Planejamento e gestão integrada dos recursos naturais da bacia do São Francisco

Esta reportagem obtida no site www.ambientes.ambientebrasil.com.br, traz importantes considerações sobre o Rio São Francisco e sobre o problema da escassez de água, bem como modelos de gestão do rio. Aqui foram destacados alguns dos temas mais relevantes, entretanto indicamos a leitura da reportagem na integra. 


Sistemas de dessanilização - em muitas regiões do semi-árido a água de subsolo é salobra, com teores salinos que a tornam inadequada para consumo humano ou animal. É por isto que, em Mossoró, RN, a fruticultura irrigada de exportação optou pela utilização de poços profundos, de 500 até 800 metros.
O processo de dessalinização possui elevado custo operacional, mas produz água de excelente qualidade porem desmineralizada, o que exige correção, visando garantir a saúde da população usuária.
Em que pese seu custo operacional e a necessidade de remineralizar a água, a dessanilização é a única alternativa viável em diversas regiões, considerando que a captação por poços profundos possui custos ainda maiores.

- este é um dos maiores e mais significativos problemas da região.
Regularização fundiária e acesso à água


Muitos potenciais usuários da atual disponibilidade hídrica não possuem recursos para os investimentos necessários para a captação da água, inclusive nos pontos de distribuição das adutoras já existentes. Não podem sequer pleitear linhas oficiais de financiamento porque não possuem existência legal (não possuem quaisquer documentos - inúmeros habitantes do semi-árido sequer possuem certidão de nascimento) e precisam de regularização fundiária, porque não podem comprovar a titularidade da terra em que vivem e tentam produzir.
Ao longo da bacia do rio Piranhas-Açu (PB e RN) encontram-se incontáveis roçados mortos ou esgotados ao lado de férteis fruticulturas, todos a menos de 100 metros de um ponto de distribuição de adutora. A diferença, entre um e outro, está no acesso à água.
Em muitos pequenos municípios esta estrutura quase feudal de acesso à água é uma importante razão de fundo para a sua estagnação.
Qualquer programa minimamente eficiente, com ou sem transposição, exige a efetiva garantia do acesso à água. Se for para atender aos atuais privilegiados não é preciso fazer nada, porque eles já têm acesso aos recursos hídricos disponíveis.

Revitalização Hidroambiental da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco


Na questão da revitalização não é necessário inventar a roda, basta executar o "Plano de Revitalização Hidroambiental da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco", ou seja:
2.1. Planejamento e gestão integrada dos recursos naturais da bacia do São Francisco; 
2.2. Revegetação de margens e nascentes do São Francisco e de seus afluentes; 
2.3. Aumento das vazões de estiagem no Médio São Francisco, melhorando suas condições de navegabilidade; 
2.4. Programa de saneamento básico e controle de poluição de cerca de 400 núcleos urbanos que, em sua maioria absoluta, lançam esgoto sem tratamento no rio São Francisco ou em seus afluentes; 
2.5. Disciplinamento e proteção da pesca; apoio às comunidades ribeirinhas do Baixo São Francisco. 
Estes 5 itens são de fundamental importância para a sustentabilidade da região, ao mesmo tempo que podem gerar mais de 2 milhões de novos empregos. Vejamos cada um deles 

Planejamento e gestão integrada dos recursos naturais da bacia do São Francisco.


Neste caso, os conceitos e métodos já foram minimamente demonstrados quando discutimos a gestão integrada dos recursos hídricos. É claro que existem variações quanto ao clima, solo, índice pluviométrico, usos da água, etc, mas a lógica é basicamente a mesma.
Mas quero destacar e insistir que, assim como deve ocorrer em qualquer bacia ou micro-bacia, os municípios devem preparar-se para atuar firmemente na gestão de seus recursos naturais, inclusive os recursos hídricos. Devem organizar-se inclusive em consórcios intermunicipais (por bacias e micro-bacias), investindo na sua capacitação técnica e qualificação de seus recursos humanos.




Aqui trazemos alguns dos mais importantes temas discutidos, a reportagem na integra s encontra no link abaixo.

Fonte:
http://ambientes.ambientebrasil.com.br/agua/artigos_agua_doce/revitalizar_o_chico_antes_de_transpor.html

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